Toulouse-Lautrec, pintor francês do final do século XIX, condenado e insultado, viu-se, por fim, glorificado ao testemunhar uma Paris efervescente. Le fin du siècle. Ele expôs a deformidade social de seu tempo com a tranqüilidade de quem carrega em si também uma deformidade. Ao jogar luz sobre seres que viviam nas sombras, revelava a humanidade escondida por trás de cada máscara.
"Nasci Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa. Mas entrei para a História apenas como Toulouse-Lautrec. Um anão feio, desbocado e cínico. Téc-ni-ca de sobrevivência na floresta selvagem!"
Au révoir, mes amis!
Descrição das fotos:
1ª: Toulouse-Lautrec, um homem pequeno, com uns vinte e poucos anos, cabelos escuros e de chapéu, está sentado num banquinho, com paleta e pincel na mão, pintando um de seus quadros;
2ª: o rosto do pintor aparece bem de perto. Nele se vê uns pequenos óculos, daqueles antigos que ficam pendurados por uma correntinha, bigode e cavanhaque. Seu olhar é doce e triste.
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