quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Home office - Incomunicabilidade

Descrição da imagem: na foto, se vê, em primeiro plano, um homem sentado na areia da praia, de costas; em segundo plano, mais longe, uma mulher também de costas e sentada na areia, na beira do mar. Ambos estão em trajes de banho. Na foto, vê-se, ainda, a areia da praia, alguns pertences do casal (mochila, esteira, sapatos), o mar ao fundo com um tom prateado por causa do reflexo do sol e, ao fundo, um veleiro.
(Fonte: Google imagens)

Pronto, descobri!
No quarto dia de trabalho em sistema home office (trabalho em casa), descobri a primeira desvantagem: a incomunicabilidade!
Não estar no ambiente de trabalho nos dá uma invisibilidade natural, mesmo que estejamos conectados(as) via internet full time. Talvez a rotina, a correria e tantas outras demandas que ocorrem no espaço físico absorvam totalmente os colegas de trabalho e nosso apelo, via e-mail, é, naturalmente, desconsiderado.
Envio vários e-mails durante o período de trabalho que são sumariamente ignorados pela minha equipe de trabalho. Fico a ver navios (para usar uma expressão que tenha algo a ver com a foto acima)...
Ainda bem que insegurança não é o meu forte, senão já tinha entrado em depressão, achando que é algo pessoal.
Na verdade, ainda não sei explicar muito bem esse fenômeno (da falta de respostas), mas estou buscando.
Tenho o saudável hábito de dar um alô na hora que "entro" no trabalho – ou seja, inicio a conexão via internet para realizar os trabalho para empresa – e de dar um "tchau", do tipo "câmbio, desligo", quando o serviço acaba. Mas, do lado de lá, nada acontece, é um silêncio total e absoluto!
Hoje, fiquei um pouco de saco cheio (tanto, que estou desabafando por aqui) e me desliguei – na hora previamente combinada com a "chefia" – sem dar tchau... Será que alguém sentirá minha falta? Será que estarão contando comigo para alguma coisa e eu vou decepcioná-los? Nossa, que bom que isso acontecesse e eu pudesse, só por alguns segundos, sentir que sou importante para o bom desempenho do trabalho em equipe...
Como diriam nossos irmãos portugueses e ibérico: "vamos a ver...".
Beijo nas crianças!

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